Janeiro 29, 2008
Shyznogud
Também eu, à semelhança do João Pinto e Castro, fiquei com ar de parva (bem, eu fiquei, ele não sei, mas percebem a ideia, não percebem?) a olhar para as gordas de uma das notícias do Público de ontem, pensei logo em inflações, revisões em alta e esse tipo de palavreado. "Queres ver que esta resolveu dedicar-se a esmiuçar o noticiário económico? Para o que lhe havia de dar", estarão vossas exas a pensar. Desenganem-se... a notícia era sobre a morte de Suharto. "Violações aos direitos humanos e milhares de mortos" lia-se no jornal e o João escreve, e muito bem, "("Milhares de mortos" é, definitivamente, o eufemismo do dia.)".
Ora, por falar em mortes directamente ligadas a Suharto, veja-se este gráfico demográfico de Timor e aprecie-se a clareza com que mostra os efeitos de certos acontecimentos políticos no país.
Descobri-o num comentário a um post de PPM no blogue atlântico, o homem que se costuma encanitar todo com "mas" alheios (isto é só um entre inúmeros exemplos) e que, contudo, termina o referido post com esta singela frase "Claro que o ditador Suharto era abominável, mas convém recordar que não foi o único.".
(em estereofonia)
Adenda confessional a propósito de "mas": não consigo falar em conjunções sem que que me venham logo à cabeça as kinky, tão bem descritas no poema da minha infância , “...E, nem, não só, mas também…conjunções copulativas“.
Ora, por falar em mortes directamente ligadas a Suharto, veja-se este gráfico demográfico de Timor e aprecie-se a clareza com que mostra os efeitos de certos acontecimentos políticos no país.
Descobri-o num comentário a um post de PPM no blogue atlântico, o homem que se costuma encanitar todo com "mas" alheios (isto é só um entre inúmeros exemplos) e que, contudo, termina o referido post com esta singela frase "Claro que o ditador Suharto era abominável, mas convém recordar que não foi o único.".
(em estereofonia)
Adenda confessional a propósito de "mas": não consigo falar em conjunções sem que que me venham logo à cabeça as kinky, tão bem descritas no poema da minha infância , “...E, nem, não só, mas também…conjunções copulativas“.