Novembro 30, 2006
Shyznogud
Quem não gosta da língua de Voltaire - e oh se há quem não goste - não pode, contudo, deixar de lhe reconhecer uma inegável virtude num caso particular. Ou seja, não deixa ninguém ir ao engano. Passo a explicar. A minha estreita ligação à francofonia sempre condicionou a forma como olhei para a muito célebre designação de neo-cons. "Cons" sempre foi entendido pelas minhas ligações neuro-vocabulares como o plural do diminutivo de conard, logo, os neo-cons não seriam mais que os "novos cretinos". Uma leitura conceptual simples, concisa e de admirável precisão, em suma.