Womenage a Trois

Sem ordem especial aqui fica outro do top5 dos "meus" filmes. Este 12 Homens em Fúria tem a particularidade de ter sido visto ainda nem adolescente era, numa das sessões da tarde da RTP, na altura em que esta servia grandes clássicos do cinema à fartazana. Deve ter sido o primeiro murro no estômago cinematográfico que apanhei na vida.

[...] foi na Península Ibérica que os judeus foram melhor acolhidos e tratados ao longo de toda a sua longa história, por entre os múltiplos povos e lugares em que viveram. É claro que, mesmo aqui, acabaram por dar motivos para serem expulsos, primeiro de Espanha (1492), e depois de Portugal (1521). Pedro Arroja dixit.

Fiquei a saber que as perseguições aos judeus têm boas justificações. Afinal, estão "sempre prontos a encontrar uma brecha por onde possam entrar e dividir". Raça desgraçada. E ingrata. Agora deu-lhes para advogarem a laicidade do Estado, vejam lá. Não haverá forma de fazer um referendo mundial a um pogrom? Resolvia-se o problema de vez.

Do teu top 5 há um que também consta do meu. Alguém arrisca um palpite? Hum? Cenas, és sempre tão lesto a desafiar os outros não te queres chegar à frente?

Continuando... tal como em relação aos livros, tenho sempre a sensação que os filmes que maior impacto têm em nós são os que vimos durante a adolescência e o início da idade adulta. É difícil fazer uma escolha de 5. Tentarei, mas em vez dos anunciar todos de uma vez vão saindo aos bocadinhos. Para iniciar a lista só poderia escolher um, aquele que me vem logo à cabeça quando ouço falar em "filmes de culto". Blade Runner rules!

Eis a minha réplica ao repto lançado por este biltre, ontem. Depois de alguma hesitação, pela trabalheira que me deu e por me ter obrigado a pôr os neurónios a funcionar. Aqui vão as minhas escolhas irritadas, por ter sido obrigado a escolher cinco. E o adjectivo que melhor as define. Isto funciona como aquelas correntes, não é? Não sei quem hei-de desafiar. Os restantes inquilinos desta chafarica, decerto. E quem mais quiser.

Número Cinco: Intenso.

(clicar na imagem)

. A série de textos "A distopia liberal e a escola pública" escrita por Pedro Sales no Zero de Conduta é de leitura imprescindível.

. O Rui Bebiano já publicou o 5º "tomo" da série Outubro.

. O post do Miguel Vale de Almeida sobre o "Guerra" que termina com esta frase brilhante "Na terapia de grupo, não é a grande choradeira que conta. São os pequenos lapsos.".

Como é que se limpa uma porcaria qualquer da cara de uma criancinha? Esfrega-se com um bocadito de cuspo, não é? Sim e não.

"If the French Terror had a slogan, it was that attributed to the great orator Louis de Saint-Just: “No liberty for the enemies of liberty.” Saint-Just’s pithy phrase (like President Bush’s variant, “We must not let foreign enemies use the forums of liberty to destroy liberty itself”) could serve as the very antithesis of the Western liberal tradition."

Texto citado por Carlos Novais no Portugal for Ron Paul

Tens mais clientela a satisfazer. Já não é a primeira vez que outro tipo de incautos (que não os do costume) aqui chegam, ora repara nesta busca . Não sei se não estarão mais mal servidos que os outros.