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Womenage a Trois

Women's True Banal Stories - womenageatrois@gmail.com

Setembro 30, 2007

Shyznogud

Há uns dias fiz uma espécie de promessa de que iria dedicar-me a falar um bocadinho do "lado negro" da mulher (que, como devem ter percebido os que me lêem há uns tempos, é, na minha opinião, tão negro como o do homem, ao contrário do que é voz corrente). Começo hoje, sem grandes prosas, com a recomendação de um documentário interessante, que levanta algumas pistas para que se pense o tema "Pédoplilie au fémini - le tabou", (ou, ainda, "mulheres pedófilas, mães incestuosas"). Este clip da primeira parte começa com um testemunho em que se afirma que o tema provoca uma espécie de "suspensão do pensamento" ou seja, quando se é confrontado com estas temáticas haverá tendência para reagir, e cito, "«ah bom, ça exist?» et puis, tout de suite va venir la frase «Enfim une femme ça peut pas violer»".

Acrescento também um excerto do texto com que o utilizador que o colocou on-line introduz o documentário, só por si já dá matéria para reflexões:

(...)La pédocriminalité a récemment conquis l'espace médiatique, mais ce crime est encore tabou quand il est commis par une femme. Notre société refuse l'idée que la sexualité féminine puisse être violente, dominatrice et qu'elle puisse être active.

Dans sa vision toute masculine, la femme est une icône : celle qui donne la vie, protège son enfant et l'élève dans la douceur. Elle est l'épouse, la compagne ou la maîtresse aimante.

Dans l'horreur, la violence sexuelle, elle ne peut être l'égale de l'homme, sous prétexte de faire exploser l'ordre sociétal. L'idée qu'une femme puisse abuser d'un enfant est l'ultime forme de discrimination. Occulter cette transgression sexuelle, c'est contester, peut-être inconsciemment mais, par définition, toute sexualité féminine. Les femmes pédophiles reproduisent, en tout point, le schéma de leurs homologues masculins.(...)

Setembro 30, 2007

Shyznogud

Quando olho para um jornal e leio "Afinal a «carta de amor» era da mulher" como título de uma pequena notícia (onde se conta a história de Sarkozy que, ao sair de um Conselho de Ministros, foi fotografado. Levava uns papéis debaixo do braço, e uma revista resolveu ampliar a mesma foto, tendo sido possível ler o que estava escrito, o que permitiu a constatação de que era uma «carta de amor» e terá dado azo a rumores - wfc? - sobre infidelidades conjugais do homem) não estou à espera que termine desta maneira, "Mas, anteontem, Isabelle Balkany, vice-presidente da União Por um Movimento da região de Hauts de Seine, e amiga de Cecilia Sarkozy, dizia ao Le Parisien estar "morta de riso": será ela a autora da carta em que contava a Cecilia que ia passar o fim-de-semana do seu aniversário a Essauira, Marrocos, com o marido, Patrick Balkany, presidente da câmara de Lavallois Perret.". Não me parece que o objectivo de uma notícia de jornal seja manter o suspense até ao fim e acabar com um "Surpresa!" ou "Gotcha!". Pode-se sempre obstar com argumentos gramaticais - "era da mulher" não implica forçosamente autoria, pode também dizer respeito a posse -, bah! não vinga, é um título digno do mais sensacionalista dos pasquins.

Setembro 28, 2007

Shyznogud

Através do Origem das Espécies fico a saber que o tal bispo Francisco Chimoio "desmente e «nega ter acusado dois países europeus de quererem matar a população de África com o vírus da SIDA».". Não consigo abrir o links do Origem (*presumo que seja este da RR), por isso não sei em que contexto e de que forma o negou, mas garanto que esta manhã ouvi (não li, ouvi com estes dois ouvidos que me adornam a cabeça) o senhor bispo, de viva voz, numa peça da SIC Notícias, afirmar aquilo que agora vem negar (não deve ser nada difícil confirmar porque é costume as notícias repetirem-se ao longo do dia). Deve ter apanhado um puxão de orelhas de alguém, mas ter um bocadinho de vergonha da cara fica bem a qualquer pessoa (ainda para mais o homem é bispo, dizem que é suposto que um bispo tenha alguma verticalidade).

* Adenda: pelo snapshot percebi que devia ser da Rádio Renascença

Setembro 28, 2007

Cenas Obscenas

Afinal não há 200 índios de Maringá, Amazónia, inscritos no PSD. Há, sim, 22 luso-brasileiros de Maringá, Paraná, inscritos no PSD. Entre Maringá, Amazónia (que não existe) e Maringá, Paraná, são mais de 4 mil quilómetros. Entre 200 "índios" e 22 luso-brasileiros há uma diferença substancial quantitativa e qualitativa. Nada que assuste o inefável Luís Filipe Meneses, que certamente ficaria muito contente se algum brasileiro dissesse que ele é presidente de Vila Nova de Milfontes, por exemplo. Que, adiante-se, fica a poucas centenas de quilómetros de Gaia.
Conheci, em tempo, um moço goês, indiano de nacionalidade mas portuguesíssimo (até à náusea) de coração, que estava muito magoado com a insensibilidade e a ignorância de certos portugueses em relação à sua terra natal, que ele considerava ainda uma pequena parcela do Império. Veio a Portugal a convite de uma instituição oficial, para participal num colóquio, e os serviços da respeitável entidade mandaram-lhe o bilhete para... Nova Deli, sendo ele natural de Goa e residente em Bangalore. São milhares de quilómetros de distância, em ambos os casos. Para o Luís Filipe Meneses que fez tal gentileza, também era coisa pouca.

Setembro 28, 2007

Shyznogud

Não me pareceu que o aniversário da erupção dos Capelinhos tivesse sido muito referida na blogosfera. No Peão a Cláudia Castelo fê-lo, através de uma curta análise sobre "os emigrantes do vulcão".

O Miguel Vale de Almeida tece algumas considerações críticas ao Relatório do Grupo de Trabalho sobre Educação Sexual muito pertinentes. E é também do Miguel uma sugestão interessante para ser tida em conta por praxistas, "Ao menos que assumissem o lado animal da coisa: os machos (e as fêmeas adeptas do machismo) que montassem os júniores, seguindo-se um chichizinho para marcar o território. Iam ver que aliviava".

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