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Womenage a Trois

Women's True Banal Stories - womenageatrois@gmail.com

Julho 31, 2007

Shyznogud

"Veruschka" é o nome do tema musical com que assinalei, aqui em baixo, a morte de Antonioni. Faz parte do álbum com o mesmo nome, da autoria de Morricone, que, por seu turno, é a banda sonora do filme "Veruschka, poesia di una dona".Há uns anos passei dias e dias e dias a ouvir este cd, de uma forma que raiou a obsessão e nunca entendi muito bem o que me tinha passado pela cabeça na altura, porque nem sequer é o tipo de sonoridade que costuma caracterizar os meus períodos de obsessão musical. A caixinha neuronal é, não me canso de o repetir, deveras estranha e, por vezes, é melhor não perder muito tempo a tentar entendê-la.
Mas afinal o que é que isto tem a ver com o Antonioni? Tudo, porque a Veruschka que é glorificada neste filme e neste cd é Vera Von Lehndorff-Steinort , a escanzelada modelo desta cena do Blow Up e desde esse período obsessivo que não consigo ouvir falar em Antonioni sem começar, de imediato, a trautear alguns temas do Morricone. Reacção pavloviana mesmo!

Julho 31, 2007

Shyznogud

Sobre o autor da célebre frase que tanto gostas de parafrasear:

«Jacques Séguéla est-il un con ? De deux choses l’une : ou bien Jacques Séguéla est un con, et ça m’étonnerait quand même un peu ; ou bien Jacques Séguéla n’est pas un con, et ça m’étonnerait quand même beaucoup ! »

Pierre Desproges

(citação encontrada no Les temps modernes du journalisme)

Amuse toi bien, mon cher... ;-)

Julho 31, 2007

Shyznogud




Já o escrevi antes mas faz sentido insistir agora: por muitos defeitos que Blair tenha, e oh se os tem, não deixou a Grã- Bretanha igual e ainda bem.

Julho 30, 2007

Cenas Obscenas

Aqui não há falta de liberdade de expressão e as correias que tolhem os movimentos individuais são deixadas à porta. Se somos uns atados não é por causa disso. Assim, e perante o testemunho da Shyznogud ao mencionar a proibição de exibir o tal filme de propaganda nazi, os nossos serviços informativos rapidamente entraram em acção e apresentam agora, perante vós, uma excelente alternativa. Também é nazi, também é alemão. Também é da década de 1940. Talvez com um pouco menos de propaganda. E decerto muito menos anti-semita. Curiosamente, será talvez muito mais chocante para muita gente.
Eis uma amostra de um dos chamados "filmes de Sachsenwald". Never heard of it? Trata-se de um conjunto de filmes pornográficos filmados na Alemanha nazi e descobertos há uns anos. Este chama-se "Desire in the Woods". Oficialmente, não havia pornografia na Alemanha de Hitler. A política oficial era a da defesa da "família tradicional" ariana, cheia de qualidades. Vícios destes e outras práticas abomináveis, como a homossexualidade, eram coisas oficialmente banidas. O César das Neves devia ter adorado viver por lá, não fosse o seu inconfundível look judaico(-cristão). Mas Hitler também o tinha, não tinha? Porém, há indícios de que o porno era muito apreciado, não só pelos altos quadros do regime mas, também, segundo uma notícia, era inclusivamente trocado no Norte de África por repelente de insectos e outros bens.


Julho 30, 2007

Shyznogud

Na semana passada voltou a falar-se de liberdade de expressão devido ao caso da "El Juves". O sequestro do número da revista em cuja capa aparecia o herdeiro do trono de espanha e sua consorte em posições pouco católicas (será que se tivessem escolhido "missionarices" a coisa passaria?), ordenado judicialmente parece-me de tal forma ridículo que nem me apetece tecer grandes comentários. Só merece que se evoque José Vilhena e - porque não? - Carolina do Mónaco. En passant também fica bem lembrar que este autor andou a passear-se pela blogosfera há uns tempos, no (tinha de ser!) Gaiola Aberta, de que vale a pena recordar um post que servirá como ... hum, como dizer? De "claque" de apoio à crónica do César das Neves de hoje (cada vez que vejo estabelecer uma relação causal entre "liberalização do aborto" e a "quebra da natalidade" por contraponto ao anos dourados da "família tradicional" questiono-me se esta gente vive no mesmo planeta que eu. Será que estas alminhas não têm consciência que nos anos da omnipresença da "família tradicional" não havia mulher que não tivesse no historial uma dezena de abortos? Adiante...).
Deixo de lado - para já, para já - sexo e essas pucarias afins e volto à liberdade de expressão, chamando a atenção para um texto do Pedro Mexia no Público de sábado, em que ele fala sobre a impossibilidade, devida à proibição imposta pela Alemanha, da Cinemateca projectar, no seu ciclo "filmes infames", o "Judeu Süss". A ler... Destaco esta frase "A questão é mais simples: um filme alemão de 1940 deve poder passar numa Cinemateca como um filme alemão de 1940. Seja ou não seja propaganda. A razão é óbvia: uma Cinemateca não 'promove' propaganda nazi nem nenhuma outra. Uma Cinemateca exibe filmes. Pela sua qualidade estética ou pela sua importância histórica.".

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