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Womenage a Trois

Women's True Banal Stories - womenageatrois@gmail.com

Fevereiro 28, 2007

Shyznogud

Estava toda contente porque o Vasco Barreto tinha arranjado forma de organizar o universo bloguístico pessoal, indo a um dos blog da criatura podia-se explorar a teia toda, o que me facilitaria a linkagem ali na barra lateral (que tem tido como "filosofia" o minimalismo). Bastaria, no fundo, escolher um deles e acrescentar qualquer coisa do estilo "e divirtam-se a passear pelos restantes". Afinal o rapaz (ou será a tecnologia?) trocou-me as voltas e já não há links organizadinhos nos blogs de que é autor. Grrr, e agora? Vou esperar mais um bocado para ver se os templates de há uns dias voltam a aparecer.

Fevereiro 28, 2007

Shyznogud

Aquilo que li hoje sobre a proposta de lei sobre o aborto agradou-me. Parece-me que estamos em presença de uma proposta sensata e equilibrada. A minha única grande torcidela de nariz diz respeito às condições impostas às IVGs praticadas por menores. Por representantes legais entende-se, salvo raras excepções, os pais, ora todos sabemos que muitas (a maioria, atrevo-me a dizê-lo) das adolescentes que recorre ao aborto fá-lo sem informar os pais de tal decisão. Num país tremendamente conservador como o nosso, o diálogo franco entre pais e filhos sobre sexualidade é algo praticamente inexistente. Aliás, a maioria dos pais recusa-se ("acefalamente", digo) a aceitar a sexualidade adolescente como algo normal. Por estas razões, e mais umas quantas, é que me parece que a solução legislativa francesa é bem mais interessante e afasta meeeesmo este tipo de situações da clandestinidade. Em França há sempre um adulto responsável que acompanha o processo mas não é, forçosamente, pai ou mãe, pode ser um familiar, um professor...
Ah! É também pelas razões que apresentei acima que mantenho algo que já aqui afirmei antes: a escola tem um papel FUNDAMENTAL a desempenhar na educação sexual e no planeamento familiar... mesmo à revelia dos pais.

(declaração de interesses: sou mãe de uma adolescente e de um pré adolescente, por isso dispensam-se bocas do estilo "Queria ver se gostavas de não ser informada caso tivesses filhos")

Fevereiro 28, 2007

Cenas Obscenas

Ontem foi um dia de choque para mim. Para todos os homens deste mundo. Para todas as mulheres do planeta. Poderão argumentar: "ah! mas já cá se sabia!". Eu, não.
(Explica-te, pá).
Há vários anos que um personagem de nome Wo-Hen Nankan, aka Asian Prince, divulgava no seu site as suas múltiplas qualidades, à procura de uma princesa. Quem quiser apreciar, faça-o. Um espectáculo para os olhos. Que deixava as mulheres derretidas e os homens verdes de inveja.
Ontem, não sei porquê ontem, foi-me revelada uma verdade chocante: inúmeros corações destroçados a chorar. O príncipe achou a sua princesa. The quest has come to an end. Fui verificar no site oficial. Era verdade.
Ainda mal refeito das ondas de choque causadas por esta revelação, decidi escavar um pouco mais. O que descobri deixou-me em estado lastimável. Meti luto bloguístico por 24 horas. É por isso que não dei sinais de vida ontem.
O que parece ser verdade: era tudo mentira. Não existe nenhum asian prince. Um monstruoso logro, que aproveitou fotos reais de um cantor dos anos 70, Tuan Anh, e congeminou esta cruel farsa. A autoria é ainda duvidosa e já colocou em campo FBI e Interpol. Provavelmente, foi obra de um estudante vietnamita de Amherst.
Ainda não me recompus. Deixei de ter fé na espécie humana.
P.S. Se interessar a alguém, digo que a informação da Wikipedia está errada. Por lá se diz que o nome do cavalheiro virtual é Wo-Hen Nankan (我 很 醜), o que seria uma paródia, querendo dizer, em mandarim "Eu sou muito feio". Pois não é verdade. 我 很 醜 é "Wǒ hěn chǒu"; Wǒ hěn nánkàn é 我 很 难 看. Mas o significado é o mesmo. Pronto, chamem-me lá picuinhas.

Fevereiro 27, 2007

FuckItAll

Para um tipo do Arizona que tinha 20 imagens de pornografia infantil no computador. A história vem no New York Times de hoje.
Pela lei do Arizona a pena mínima obrigatória para o crime de exploração sexual de um menor é de 10 anos e havendo várias condenações as várias penas têm que ser cumpridas consecutivamente. É fazer as contas, que são simples: o senhor foi acusado de 20 crimes de exploração sexual de menor e a sentença é de 200 anos. Tentou recorrer para o Supremo, alegando pena inconstitucionalmente excessiva, sem sucesso.

Além de todas as coisas óbvias que se podia dizer (como por exemplo, imbecis de merda), eu cá, se tivesse apetites pedófilos, começava a fazer outras contas. Então mais vale começar a violar crianças, e satisfazer a coisa in flesh and blood, do que ficar pela fantasia, juntar imagens e arriscar uma situação destas, não é? A mim parece-me uma bela estratégia de criação de criminosos graves.

Fevereiro 27, 2007

FuckItAll

Fevereiro 27, 2007

Shyznogud

Poderia ter sido eu a escrever "Segunda-feira é um dia em que, com um frémito de antecipação, saboreio o meu momento zen semanal com a coluna de opinião de João César das Neves no Diário de Notícias. Por vezes o referido autor desilude-me e em vez de um momento zen tenho de contentar-me com uma pausa Kit Kat(...)" em vez da Palmira Silva. Tento - juro que tento - libertar-me do vício, mas a pulsão é tão poderosa que nos dias em que, por falta de tempo ou por força de um exercício de força de vontade supremo, não vou voluntariamente à procura do senhor acabo por tropeçar nele noutras paragens. A crónica de ontem não defraudou as expectativas, JCN não é uma Ursula Le Guin, é verdade, mas é quase sempre fonte de alguns sorrisos que animam a malta. E é ou não isso que faz falta?

Adenda para a Fuckit: já leste "Os Despojados"? Cada vez que penso neste livro vem-me à cabeça aquela velha conversa das utopias e distopias.

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